A vida assim como essa imagem é composta por momento, bons, ruins e medianos, suas cores não são essencialmente branca e nem preta, tem tons de cinza e as cores fortes. A vida é o resultado dessa composição...
Acreditar
verbo
transitivo direto, transitivo indireto e intransitivo
1 admitir, aceitar, estar ou ficar convencido da veracidade, existência ou ocorrência de (afirmação, entidade, atributo, fato etc.); crer
Ex.: <é difícil a. (n)o que dizem>
Confiar
verbo
bitransitivo e pronominal
1 pôr (algo, alguém ou a si próprio) sob a guarda ou os cuidados de pessoa, instituição etc., em quem se tenha confiança
Ex.:
bitransitivo
2 entregar (a alguém ou a algo) a responsabilidade de um trabalho, missão etc.; incumbir
Ex.: confiou-lhe a educação dos filhos
bitransitivo
3 revelar [a alguém] (sentimentos íntimos, segredos, informações confidenciais etc.)
Ex.: não confie suas inquietações a ninguém, sob pena de desmoralizar-se
transitivo indireto e intransitivo
4 acreditar na sinceridade e nas boas intenções de (alguém); crer
Ex.:
Como sou um ser que careço de definição em todas as acepções possíveis da palavra, começo meu post-depoimento pela definição de Houiass dos verbos confiar e acreditar, verbos essenciais que norteam minha vida. E a título de esclarecimento... Eu confio em poucos, mas acreditar, só na minha mãe!!!!
Não pense que estou triste, deprimida ou até mesmo alicaída, pois não estou. To feliz, to bem, não sei dizer se centrada, mas to animada e isso é muito importante.
Minha vida se divide basicamente em 3 (não consegui não pensar em coração, cabeça e estômago... hahahaha): Faculdade/Profissional (que me toma muito tempo, juízo e noites de sono), Minha família e meu amigos. O problema é que não são três áreas bem delimitadas, antes se desse bug em uma das áreas afeta criticamente as outras duas...
Eu sou extremamente extremista, entendeu o trocadilho, né?!rs.... então se gosto, é incondicional, se odeio é para sempre e por aí vai. Então a entrega é total em tudo que eu faço, a família, amigos, trabalho, aposto tudo e mais um pouco, daí se perco... perco muito mais que poderia.
Porém exatamente há dois anos consegui deixar um amigo partir, pensava que eu não fosse agüentar e etc, quando voltou não digo que estava indiferente, já não mais não me assustava a ausência do outro e por incrível que pareça continuei gostando, só não precisava estar tão perto, nem ver e muito menos falar... o diferente é que isso nunca tinha acontecido.
Agora há pouco mais de um mês me deparo com outra situação estranha, enquanto passava por uma tensão de matar qualquer ser equilibrada, imagina os sem equilíbrio?!... Descobri que perdi o assunto com uma pessoa que eu gostava muito. Ainda gosto, mas também não sei explicar o que aconteceu, perdi o assunto, passei um tempo sem falar, sem ver e nem morri.
Se fosse em outros tempos estaria sofrendo, chorando, me sentindo péssima, mas não... consigo estar feliz e animada, não pelo que aconteceu, mas pelo meu novo rumo, pelas mudanças significativas na carreira, pelas conquistas e os sonhos concretizados. Ou seja, consegui separar os campos da vida e isso é muito bom, denota um princípio de equilíbrio.
Minha felicidade também é diferente, acredito que a felicidade é um resultado, daí o elemento pode variar, não é aquela felicidade de ganhar coisas materiais, é como se fosse um contentamento brando, mas duradoura, a sensação de dever cumprido, ou coisa do tipo, mas me alegro de ter algo que seja duradouro e não eufórico.
Tenho problemas com coisas duradouras... principalmente RELACIONAMENTOS, meus pobres amigos que o digam. Há duas semanas tive o impasse com um amigo, só para variar, pensei que fosse ficar ruminando, sofrendo, me acabando pelo menos até o final do ano, mas pelo contrário, pensei durante dois dias o assunto, tentando achar onde houve a tal falha de comunicação, achei, mas o outro é tão duro quanto eu, teremos que esperar o tempo passar ou a saudade apertar para resolver.
Agora concordo que a dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional, minha opção foi não sofrer!!!!!!
